segunda-feira, 29 de março de 2010

Caminhando sobre a areia macia da praia avista um porto seguro para reflectir. Tira da mala o caderno e começa a escrever rascunhos da carta para o seu mais que tudo, a pessoa que mais amou em toda a sua vida.
Mas a vida é mesmo assim e mais cedo ou mais tarde esta mudança tinha que acontecer, e quando não se suporta tanta dor o melhor á fazer as malas e viajar para outro canto do mundo. É a melhor maneira de fazer do passado, recordações, tanto boas como más, mas isso não interessa.
E enquanto uma onde lhe bate nas pontas dos pés escreve rapidamente estas palavras que irão ao encontro daquele que foi a sua maior preciosidade: Sinto-me inconfortável neste mundo que nos pertence.
Preciso de ar para respirar mas estou encurralada ás algemas que me prendem a ti.

“A cidade está deserta… e alguém escreveu o teu nome em toda a parte, nas casas , nos carros, nas pontes, nas ruas… Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura, ora amarga, ora doce. Para nos lembrar que o amor é uma doença, quando neles julgamos ver a nossa cura.”
(Continuará)

5 comentários:

  1. que texto tão bonito :O
    espero pela continuação sim :)

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  2. Não estou apenas a ser simpática, é verdade. Já viste como escreves?! Muito bem :D
    Vou seguir alias *

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  3. Pessoas que nos prendem, por vezes através de algemas que nos magoam. Há que nos libertar!
    Essa música é mais que linda!
    Obrigada, digo o mesmo quanto a ti, 5*
    :)

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